Um grande volume de recursos foi
injetado na economia nos últimos dias. O pagamento do 13º salário desse ano
representou R$ 214,6 bilhões, de acordo com o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre as possibilidades do que
fazer com a nova receita, pagar os credores talvez seja a melhor opção. “É um
momento oportuno para saldar as dívidas antes do final do ano e poder
aproveitar as promoções de natal e ano novo”, diz Leandro Santos Patrício,
presidente do Instituto de Protesto - MG.
Os problemas para os devedores são
muitos. Leandro esclarece que, quem possui algum título protestado, além de ter
ressalvas em seu nome para créditos, também não pode retirar talão de cheque,
solicitar cartão de crédito, além de ficar restrito para fazer financiamentos,
entre outras sanções. As restrições abrangem tanto o Cadastro de Pessoa Física
(CPF) quanto jurídica (CNPJ). Já que é uma dívida que não prescreve. “O
importante é que todas essas limitações são anuladas após a quitação das
dívidas”, diz o presidente do Instituto.
Para onde vai o 13° deste ano?
A orientação dos especialistas parece
ser seguida por muita gente. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos
Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), 87% dos
brasileiros responderam que irão utilizar o 13° para honrar compromissos. A
mesma pesquisa aponta que há dez anos este percentual era de 64%. Apenas 5% dos entrevistados afirmaram
que irão usar o valor adicional de fim de ano para comprar presentes; 2% irão
guardar o dinheiro para as despesas tradicionais de início de ano (IPVA/IPTU,
principalmente); outros 2% irão poupar; 1% pretendem investir em reforma ou
compra da casa própria e 3% já receberam o 13° como adiantamento ao longo do
ano.
Serviço – Para consultar se existe
algum protesto no seu CPF ou CNPJ, basta acessar o site do Instituto de
Protesto-MG www.protestomg.com.br. Ele contém todas as orientações necessárias,
abrange todo o país e é totalmente gratuito e sem necessidade de cadastro.