A governadora Raquel Lyra (PSDB) explicou, na manhã desta segunda (4), durante entrevista ao Programa Bom Dia Pernambuco, da Globo Nordeste, que a Companhia de Saneamento de Pernambuco (Compesa) não será vendida. Ela detalhou que estão sendo realizados estudos pelo BNDES para concessão do fornecimento de água por período determinado, com isso, a companhia continuará sendo do patrimônio do Governo do Estado, inclusive, mantendo o gerenciamento das barragens.
Segundo a governadora, os cofres estaduais não possuem capacidade financeira para manter o funcionamento da Compesa, apesar dos investimentos pontuais em obras que estão sendo empregados no momento. Raquel também adiantou que, possivelmente, o leilão da concessão ocorra em dezembro de 2024. Ela não revelou por quanto tempo o grupo comprador terá o direito de administrar o fornecimento de água para os pernambucanos.
“A necessidade de investimento [da
Compesa] é muito maior do que a capacidade de investimento que o Estado tem. E
é por isso que tomamos a decisão de fazer a concessão da Compesa. A Compesa
continua pública, mas a gente vai ter um contrato com a iniciativa privada. Se
tudo der certo, em dezembro do ano que vem a gente faz o leilão e vai ter
dinheiro da iniciativa privada conseguindo fazer os investimentos aqui”, afirmou
Raquel Lyra na entrevista.
Diferença – De acordo com o Portal do Distrito Federal, "a privatização ocorre com a venda de bem público a uma empresa. É como se fosse a venda de um imóvel, em que o bem é transferido definitivamente para o comprador. Já a concessão é como um aluguel, em que o uso é permitido apenas por um período de tempo determinado". No caso da Celpe, hoje Neoenergia, houve a privatização, ou seja, a venda por completo da companhia responsável pelo fornecimento de energia em PE.