O advogado e ex-gestor da
Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Limoeiro, Paulo Emídio, afirmou
que segue no campo das oposições em Limoeiro. Com isso, ele não acompanha a
decisão o ex-vice-prefeito Marcelo Motta (Avante), que recentemente aderiu ao
grupo do prefeito Orlando Jorge (PODE). Emídio apoiou e integrou as duas últimas
campanhas disputadas por Motta para prefeito e deputado federal,
respectivamente, sendo considerado um dos nomes mais próximos ao agrônomo.
Questionado pelo Blog do Agreste sobre o
motivo, ele defendeu a existência da oposição: “Eu acredito que na política, em
qualquer cidade, estado ou país tem que ter um contraponto. Tem que ter a
oposição. Ninguém pode entregar um cheque em branco para nenhum político. Na
política, tem que haver o contraponto. A oposição tem que existir, desde que
seja feita com responsabilidade e por pessoas que tenham credibilidade e que possam
contribuir para sociedade”, respondeu.
Paulo reafirmou que não concordou com
a decisão tomada por Marcelo, pois não se sentiria bem. “Eu não concordei com a
situação, mas que ele siga na alegria dele. Mas eu não teria capacidade moral
de chegar e andar rua – de quem tanto falei – e agora andar abraçado e dizendo
que é a melhor pessoa”, ressaltou o advogado. Emídio revelou que recebeu
convite para se filiar ao PP, hoje coordenado no município pelo deputado estadual Henrique Filho.
Recentemente, ele também esteve
reunido num diálogo com o vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Daniel
do Mercadinho (Podemos), momento em que outros nomes da oposição também
participaram. “Vou aguardar, porque através das reuniões é que vamos decidir de
fato quem vai ser o cabeça da oposição a Orlando Jorge. Estou aguardando. Vou
trabalhar com a oposição para que um melhor nome seja colocado à disposição do
povo de Limoeiro”, finalizou.