Deflagrada pela Polícia Federal (PF) para
investigar possíveis irregularidades e desvios em contratos da gestão anterior
do Governo do Estado com uma Organização Social (OS) responsável por gerir
hospitais e UPAs da rede pública estadual, a Operação Clã deixa mais
um carimbo negativo no PSB. Atualmente, são aproximadamente R$ 7 bilhões gastos
com a saúde do estado. Esse valor faz o pernambucano pensar: “Dinheiro tem,
falta ser aplicado devidamente”.
Por outro lado, há quem diga: “Isso
não vai dar em nada”. Frase natural de quem cansou e perdeu a esperança. Bom, o
resultado só após o fim das investigações. Mas é inegável que essa visita dos
policiais aumenta ainda mais o desgaste político do PSB, que esteve no comando de
Pernambuco durante quatro gestões consecutivas. Ah, e dessa vez a PF ainda conta
com “reforço” na operação. A governadora Raquel Lyra (PSDB) determinou total
colaboração do governo aos órgãos externos.
Lyra não silenciou. Manifestou-se nas redes sociais e exigiu atuante participação da Controladoria-Geral do Estado para encaminhar o que for solicitado pelos investigadores. Na mesma linha, a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), que enquanto deputada estadual atuou como maior opositora, inclusive registrando várias denúncias, mostrou que não “passará pano”. Os posicionamentos renderam elogios. Já os nomes do PSB, mesmo que ao fim das investigações não tenham culpa, carregam a imagem negativa.
Encontro 1 –
Reunida com os prefeitos metropolitanos, a governadora Raquel Lyra (PSDB) estabeleceu
que serão criados grupos temáticos para realização de levantamento de
indicadores, mapeamento e visitas técnicas. Cada gestor indicará um
representante para participar das discussões e apresentar ao Governo do Estado
pelo menos três temas de maior interesse nas áreas de segurança pública,
mobilidade, habitação, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, superação da
pobreza e saúde.
Encontro 2 – Raquel
pretende promover o planejamento e a gestão integrada da RMR. Para isso, os 14
prefeitos têm até o próximo dia dois para detalhar ações e programas
municipais, além de todos os convênios já firmados com o Estado que serão
acompanhados pelos grupos de trabalho, detalhando quais obras estão paradas ou
em execução em cada localidade. Iniciativa louvável. Mas que tudo isso saia do
papel o quanto antes. O pernambucano não aguenta mais esperar.
Apoio – A federação
composta por PSOL, PV e PT decidiu, ontem, após reunião, declarar apoio ao
deputado estadual Gustavo Gouveia (SD) na disputa pela primeira secretaria da Assembleia
Legislativa. A decisão foi validada por Doriel Barros, João Paulo Lima e Rosa
Amorim (PT), Joaquim Lira, João de Nadegi e Gilmar Júnior (PV), além de Dani
Portela (PSOL). Em nota, os parlamentares disseram que a candidatura de Gouveia
vem sendo construída respeitando o diálogo entre os diferentes.
Rápidas
Limoeiro – O professor
Mailson Barros disse ao colunista que pretende se candidatar a vereador pela
primeira vez em 2024. Ele adiantou que faz parte do grupo político do deputado
estadual Henrique Queiroz Filho (PP) e da governadora Raquel Lyra (PSDB).
Reunião – Hoje
será a vez dos prefeitos dos municípios localizados na Zona da Mata do Estado
sentarem com a governadora Raquel Lyra (PSDB) para o segundo encontro regional.
A pauta não será diferente do primeiro: aviso para que sejam elencadas prioridades.
O povo quer saber – Quando esses encontros dos prefeitos vão refletir na vida das pessoas?