segunda-feira, 23 de maio de 2022

Estado lança nova licitação para Centro de Artesanato de Limoeiro


O governo do Estado lançou novo processo licitatório para contratação de empresa de engenharia para conclusão da reforma do Centro de Artesanato Vale do Capibaribe (antigo açougue municipal), no Centro de Limoeiro. De acordo com o edital, duas empresas estão habilitadas: Onze Construções e Planalto Pajeú Empreendimentos. A abertura das propostas será no dia 27 de maio, 10h, na Secretaria de Turismo do Estado (Setur).


A obra é fruto de Contrato de Repasse 0279.283-08/2008, com recurso proveniente de emenda parlamentar, através do Ministério do Turismo. À época, início da gestão de Ricardo Teobaldo (PODE), em 2009, o município não podia receber recursos federais por estar inadimplente com a União. Em acordo com o ex-governador Eduardo Campos (falecido), o então gestor combinou receber o recurso através da Setur.


Foram oito anos de espera, justificativas e pendências. A obra não aconteceu. Em janeiro de 2017, o governador Paulo Câmara (PSB) esteve em Limoeiro para assinar a ordem de serviço dessa mesma obra. Dias depois, os serviços foram paralisados. Segundo o prefeito da época, Joãozinho (MDB), em decorrência de irregularidades no projeto realizado pela gestão anterior: Ricardo Teobaldo/Thiago Cavalcanti.


Em maio de 2019, o então secretário estadual de Turismo, Rodrigo Novaes, e Joãozinho assinaram convênio e nova ordem de serviço para reforma do prédio do antigo açougue público. Naquela data, o valor total da obra estava orçado em R$ 367.624,09. Os serviços foram paralisados meses depois e a empreiteira desistiu do contrato, ficando a obra, prometida para dezembro daquele ano, inacabada.


Em 2021, a atual gestão municipal, sob a administração de Orlando Jorge (PODE), realizou intervenções na parte estrutural do prédio dentro do plano de contrapartida da prefeitura e das exigências do projeto, mas os serviços não foram retomados de imediato. A promessa de instalação do Centro de Artesanato de Limoeiro se arrasta há 12 anos. Quando finalizado, o prédio será ocupado por artesãos do município.