A deputada estadual Clarissa Tércio e
o vereador recifense Júnior Tércio ingressaram no Partido Progressistas (PP) com
aval e recepção do presidente estadual da legenda, deputado federal Eduardo da
Fonte. Ela disputará a reeleição, enquanto o esposo tentará uma cadeira na
Câmara dos Deputados. O anúncio das filiações ocorreu nesta quarta (23) durante
encontro no Recife.
A articulação para chegada do casal também
passou pelo presidente nacional do PP e ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. O ato de filiação dos “Tércios” também contou
com as participações do vice-presidente do PP, Lula da Fonte, do deputado
estadual Cleiton Collins, e do pré-candidato a deputado federal Esdras Cabral,
ambos militantes do Progressistas.
“A gente fica muito feliz por receber
duas lideranças como Clarissa e Júnior em nosso partido, que chegam para
reforçar o quadro de grandes políticos, agregando muita competência e trabalho
prestado. Tenho certeza de que juntos iremos continuar fazendo do Progressistas
um dos maiores partidos do Estado”, comentou Eduardo da Fonte. Na última
segunda, o PP filiou o deputado estadual Henrique Queiroz Filho.
Atuantes do campo da direita e “bolsonaristas”
de carteirinha, Clarissa e Júnior escolheram disputar a eleição num partido que
integra a Frente Popular (liderada pelo PSB) grupo ao qual faz ativa oposição.
Além disso, o presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, defende a futura candidatura
do ex-presidente Lula (PT), presidenciável e principal adversário do presidente
Jair Bolsonaro (PL). E como fica a situação?
Na tarde desta quarta, a direção
estadual do partido aprovou a criação de uma frente Pró-Bolsonaro. Liderado pelo
prazo de quatro anos por Clarissa Tércio, o movimento poderá coordenar o uso da
imagem do atual presidente, pedir votos no guia eleitoral, nas redes sociais,
nos materiais de campanha e outros meios. Os integrantes dessa Frente também
poderão fazer os encaminhamentos dentro e fora da sede do partido.
As medidas foram autorizadas, segundo
a Executiva Estadual do Progressistas, porque a Executiva Nacional está na
mesma coligação que o PL, partido ao qual Bolsonaro está filiado e disputará a
reeleição. Caso a Executiva Estadual decida por apoiar posicionamento contrário
ao da Frente Pró-Bolsonaro em Pernambuco, o movimento seguirá existindo e
atuando nos termos da deliberação. Clique e confira o documento.