segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Coluna Política | A “quebra de braço” entre Bolsonaro e TSE


O coro puxado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para que a Eleição de 2022 seja com voto impresso auditável ganhou força com o movimento popular que tomou as ruas de várias capitais brasileiras no último fim de semana, a exemplo do Recife. Bolsonaro fez questão de se conectar por chamada de vídeo com alguns manifestantes para agradecer o apoio. Claro, tudo registrado e compartilhado nas redes sociais dele. Foi através das plataformas digitais que conseguiu conduzir uma campanha vitoriosa em 18.


Vale lembrar que também há uma força popular que rejeita a ideia do presidente. Além disso, o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem reagido, em tempo real, às acusações e suposições do “capitão”. Ontem, um documento assinado por todos os ex-presidentes do TSE desde a Constituição Federal de 1988, além do atual, ministro Luís Barroso, reforçou a mensagem de que o processo eletrônico de votação brasileiro é seguro. Até os futuros presidentes, ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, assinaram o documento.


O documento destaca que: “Eleições livres, seguras e limpas são da essência da democracia. No Brasil, o Congresso Nacional, por meio de legislação própria, e o TSE, como organizador das eleições, conseguiram eliminar um passado de fraudes eleitorais que marcaram a história do Brasil, no Império e na República”. Afirmaram ainda que desde 96, ano da implantação do sistema de votação eletrônica, nunca houve registro de fraude. Apesar do texto técnico, o TSE “avisou” a Bolsonaro que não vai “abrir a guarda”. O povo assiste uma “quebra de braço”. Agora é esperar a votação da PEC na Câmara dos Deputados. 22 promete fortes emoções!


Plenária – Cada vez mais longe de disputar o cargo de governadora de Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes (PT) segue visitando bases, debatendo pautas e mantendo o nome no cenário. Em Itambé, participou de plenária com militantes e lideranças políticas do PT. Entre os presentes, Manuella Mattos, candidata à prefeita em 20, e vereador Ronaldo Fernandes. A deputada estadual Teresa Leitão também participou. Como o “Plano A” não é tarefa fácil, Marília tem cuidado com zelo do “Plano B”.

 

Voltou – Após 5 dias internado na UTI lutando contra a Covid-19, o prefeito de Gravatá, Padre Joselito Gomes (PSB), voltou aos trabalhos nessa segunda (2) no Paço Municipal. O gestor foi recebido por parte do secretariado e servidores lotados na sede da prefeitura. Nas redes sociais, o socialista esbanjou alegria e otimismo. “Muito obrigado pela acolhida, minha gente! Muito obrigado também pelas inúmeras mensagens recebidas e pelas orações. Que Deus nos abençoe. Vamos trabalhar!” Padre Joselito tem 60 anos e está no primeiro mandato.

 

Acompanhando – Ao participar do evento de adesão ao programa Busca Ativa Escolar, o prefeito de Limoeiro, Orlando Jorge (PODE), enalteceu o trabalho da Secretaria de Educação desenvolvido nos primeiros meses de gestão em meio à pandemia. Porém, o gestor disse que o encontro também serviu para que ele acompanhasse de perto as ações da pasta. Pela fala, Orlando estará acompanhando o desempenho da equipe que se prepara para o retorno das aulas no formato híbrido – previsão ainda para o mês de agosto.

 

Mais um – O ex-prefeito de Orobó, Cléber Chaparral (PSD), segue somando apoios em torno de sua pré-candidatura a deputado estadual. Dessa vez, ele confirmou que o ex-prefeito de Ferreiros por três mandatos, Bruno Japhet, ingressou no grupo.  


Mais dois – No município de João Alfredo, Chaparral também constrói sua base eleitoral. Os vereadores Oim e Adriano Santos (ambos PSD) vão caminhar com ele na Eleição de 22. Outros nomes, que ainda não podem ser revelados, estão em fase de conversa.


O povo quer saber  – A PEC do voto impresso será aprovada ou rejeitada na Câmara dos Deputados?