O governo anunciou a prorrogação do
auxílio emergencial até dezembro. No entanto, o valor de R$ 600 cairá pela
metade. A confirmação foi do vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues, do
Democratas de Roraima. Com a decisão, os beneficiários vão totalizar nove
parcelas do auxílio, que foi batizado de “coronavoucher”. Desempregados,
informais e microempreendedores individuais são o público-alvo.
“Esse benefício emergencial terá o
valor de trezentos reais, então essa foi uma definição junto à equipe econômica
do presidente Bolsonaro por entender que é um valor que a continuar ajudando
todos aqueles que estão passando por essa crise e que necessitam de um braço
amigo, de uma força maior do Governo Federal”, comentou o deputado. O pagamento
do valor de R$ 600 do auxílio tem um custo mensal de R$ 50 bilhões para os
cofres públicos e é considerado insustentável pelo governo.
Dados do IBGE mostram que mais de 30
milhões de famílias receberam a penúltima parcela do auxílio, em julho, o que
equivale a 44% dos domicílios do país. Segundo o líder do governo, senador Fernando
Bezerra Coelho, do MDB de Pernambuco, os detalhes da prorrogação serão
anunciados na próxima terça-feira na cerimônia de lançamento do Pró-Brasil, o
programa de obras do governo para recuperação econômica após a pandemia.
O auxílio emergencial foi
inicialmente aprovado pelo Congresso Nacional para durar três meses, mas foi
prorrogado por mais sessenta dias. A alteração para um valor menor poderá ser
enviada pelo governo por meio de uma medida provisória. Alguns senadores
oposicionistas já demonstraram pensamento contrário com relação a redução do
valor da parcela do auxílio. (Com informações de Marcella Cunha da Rádio
Senado).