A Prefeitura da Cidade de Gravatá
realizou, nesta quarta-feira (26), a adesão ao projeto Cidade Pacífica. A
assinatura do Termo de Cooperação técnica foi realizada na sede do Ministério
Público de Pernambuco (MPPE) no município e contou com a presença do prefeito
de Gravatá, Joaquim Neto; o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu
Barros; e os promotores de Justiça, Andréia Moura do Couto, Fernanda da Nóbrega
e Rodrigo Costa Chaves, que também é coordenador da sede da Circunscrição.
“O projeto está sendo lançado em
diversas cidades do interior e nosso objetivo é criar um grande debate,
envolvendo a sociedade civil e demais atores públicos sobre segurança pública.
Os prefeitos recebem diversas metas em vários eixos, para aplicarem soluções
simples que irão impactar significativamente a segurança de diversos
locais", disse o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros,
durante o evento de assinatura do termo de cooperação. Ainda segundo ele, um
índice de cidades pacificadas irá ranquear os municípios mais seguros do
Estado. "Vamos divulgar o índice a cada dois meses com o objetivo de
incentivar ainda mais a prevenção e temos certeza que vamos reduzir a violência
em nosso Estado", completou ele.
Cada cidade tem que proceder com a adesão
a, no mínimo, sete ações. "Apesar de ser necessária a adesão a sete ações,
Gravatá se comprometeu em aderir aos nove eixos apresentados. É muito bom que
isso aconteça, pois reforça o compromisso do município no combate primário à
violência. O projeto é um pacote de boas práticas que vai gerar efeito prático
nos índices de criminalidade", disse o promotor de justiça e coordenador
do Centro Operacional de Apoio às Promotorias Criminais (Caop Criminal), Luiz
Sávio.
O projeto Cidade Pacífica passa pelo
fortalecimento da Guarda Municipal, criação de uma mesa de segurança pública em
cada município, parcerias para promoção de esporte e lazer, melhoria da
iluminação pública, maior vigilância em pontos com alto índice de criminalidade,
entre outros. “Falta um engajamento maior da sociedade no combate à violência.
O cidadão, que é o mais prejudicado com a insegurança, deve debater os
problemas e buscar soluções junto com os órgãos públicos. Esse projeto chama o
cidadão para participar”, concluiu Francisco Dirceu Barros. (Com informações do MPPE)