Já imaginou uma rede de abastecimento
passar na porta da casa e o morador não ter acesso a água? Isso vem acontecendo
há mais de cinco anos com os moradores do Distrito de Gameleira, município de Limoeiro.
Nos últimos anos, a cidade também passou a ser abastecida pela Barragem do Carpina,
localizada em Lagoa do Carro (Mata Norte) e os canos que levam água para Limoeiro
passam por dentro do distrito. Mas por lá, muitos moradores ainda convivem com
a “lata d’água na cabeça”.
O presidente da Associação de Moradores
Pedra Verde, Manoel Damião, acredita que tem faltado empenho político para
finalização da obra. “A água é uma obra de mais necessidade em Gameleira. Sem água
fica difícil, pois ninguém constrói nada. A água é um projeto da Compesa, que
pertencente ao Governo do Estado, e que a gente não está vendo interesse. Acho
que falta uma posição política de cobrar do governador que ele termine a obra,
pois uma boa parte dos canos já está enterrada nas ruas de Gameleira”, revelou.
De acordo com o representante da
comunidade, os moradores não querem mais paliativo. “Está faltando um
reservatório, pois nós não queremos um paliativo, nós queremos um abastecimento
que fique para todo tempo. Na hora que chegar água, ter água na casa do povo, e
para isso acontecer precisa fazer um reservatório em Gameleira, como existe em
Vila Mendes e outras comunidades”, alertou. Atualmente, a comunidade é
abastecida por caminhões pipa, caixas comunitárias e poços artesianos, mas água
na torneira continua sendo sonho. (Imagem | Reprodução Internet | Folha de Limoeiro)