Em pronunciamento no plenário do Senado, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) criticou a concessão de incentivos que ainda são oferecidos a produtos importados no Brasil. A concessão de incentivos à importação, disse o senador, significa que o Brasil está incentivando empregos em outros países.
- Há uma fortíssima penetração de produtos importados, que vão subtraindo espaço da produção brasileira, o que significa dizer perda de empregos no setor industrial em nosso país - alertou. O senador lembrou que a valorização do real desfavorece a competitividade da produção, acrescentando que a perda de competitividade da indústria nacional também tem origem em "ineficiências sistêmicas" como a alta carga tributária, o custo de capital, as deficiências de infraestrutura, o excesso de burocracia e os problemas no sistema educacional.
- Ainda temos problemas de baixa escolaridade do trabalhador brasileiro, que, a despeito de responder muito bem aos programas de treinamento e de capacitação, tem, evidentemente, a dificuldade que decorre da baixa escolaridade média - disse o senador.
Armando Monteiro disse que ainda há, no Brasil, uma desconexão entre o ensino médio e o ensino técnico, falha que pode ser atenuada com o Programa Nacional de Acesso do Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), lançado em 2011 pelo governo federal. Outro programa elogiado pelo senador foi o Plano Brasil Maior, de incentivo à indústria. Para o senador, o plano parece bem concebido, mas as medidas previstas precisam ser implementadas com urgência.
- Queria lembrar a esta Casa a importância desse debate e, mais do que isso, sublinhar o sentido de urgência de algumas medidas que precisam ser efetivamente implementadas, sob pena de perdermos ainda posições na indústria do nosso país - concluiu.
Fonte: Agência Senado / Foto: Wladimir Barreto/Agência Senado
- Há uma fortíssima penetração de produtos importados, que vão subtraindo espaço da produção brasileira, o que significa dizer perda de empregos no setor industrial em nosso país - alertou. O senador lembrou que a valorização do real desfavorece a competitividade da produção, acrescentando que a perda de competitividade da indústria nacional também tem origem em "ineficiências sistêmicas" como a alta carga tributária, o custo de capital, as deficiências de infraestrutura, o excesso de burocracia e os problemas no sistema educacional.
- Ainda temos problemas de baixa escolaridade do trabalhador brasileiro, que, a despeito de responder muito bem aos programas de treinamento e de capacitação, tem, evidentemente, a dificuldade que decorre da baixa escolaridade média - disse o senador.
Armando Monteiro disse que ainda há, no Brasil, uma desconexão entre o ensino médio e o ensino técnico, falha que pode ser atenuada com o Programa Nacional de Acesso do Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), lançado em 2011 pelo governo federal. Outro programa elogiado pelo senador foi o Plano Brasil Maior, de incentivo à indústria. Para o senador, o plano parece bem concebido, mas as medidas previstas precisam ser implementadas com urgência.
- Queria lembrar a esta Casa a importância desse debate e, mais do que isso, sublinhar o sentido de urgência de algumas medidas que precisam ser efetivamente implementadas, sob pena de perdermos ainda posições na indústria do nosso país - concluiu.
Fonte: Agência Senado / Foto: Wladimir Barreto/Agência Senado