Prefeito de Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco, Noé Magalhães (PSB) foi preso pela Polícia Federal na Operação Dilúvio. No momento da abordagem, o político estava num apartamento de luxo, no Bairro de Boa Viagem, no Recife. Responsável pelas investigações, a Polícia Federal informou que a operação busca combater crimes de desvio de dinheiro público, agiotagem e lavagem de dinheiro. Agentes públicos, servidores municipais e empresários são alvos.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, além de um de prisão preventiva, tendo o prefeito como alvo. Por meio de nota, a PF detalhou que, somadas, as penas máximas podem passar dos 40 anos de reclusão. Na primeira fase da operação, em maio, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, passando por Água Preta, Cabo, Catende, Gravatá, Jaboatão, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.
A ação contou com o apoio de técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) da Receita Federal. Ainda na nota, a PF, “o nome da operação, extraído de uma passagem bíblica, faz referência ao meio utilizado por Deus para fazer desaparecer da terra os vícios humanos, no caso presente, a malversação dos recursos públicos”. No apartamento de Noé Magalhães, os policiais federais encontraram um cofre numa área isolada por armário falso (vídeo abaixo).
