A Prefeitura de João Alfredo, por meio de decreto, suspendeu as aulas presenciais em todas as escolas do município, sejam públicas ou privadas, até 31 de março de 2022. O documento assinado pelo prefeito Zé Martins (PSB) diz que o prazo mencionado poderá ser antecipado ou prorrogado, observando os dados das pessoas contaminadas com Covid-19, assim como o andamento da vacinação. Com isso, mesmo o Governo do Estado mantendo o formato presencial na rede estadual, em João Alfredo só poderá, neste período, ensino no modo remoto. O atual cenário da pandemia - com a crescente dos casos - foi a justificativa apresentada.
No mesmo documento, a prefeitura determinou que para ter acesso aos prédios públicos ou estabelecimentos privados será necessário apresentar o cartão de vacinação com as doses atualizadas, o chamado “passaporte da vacina”. A gestão explicou que entende-se por esquema vacinal completo a comprovação de imunização com duas doses para pessoas com até 54 anos de idade, e com dose de reforço para aqueles com 55 ou mais. A reportagem do Blog fez um levantamento e observou que, ao menos no Agreste Setentrional, João Alfredo é o primeiro município a exigir passaporte vacinal até nos estabelecimentos particulares.
A decisão de suspender as aulas presenciais divide opiniões. Após o resumo do decreto ser postado nas redes sociais da Prefeitura de João Alfredo, os internautas Tarcísio Oliveira e Maria Aguiar parabenizaram a gestão pela decisão. Por outro lado, Jeoge Silva classificou como “absurdo” e completou: “Enquanto as principais autoridades do poder executivo da nossa cidade, juntamente com alguns secretários e demais funcionários, assim como a maioria da população (inclusive eu), circulamos livremente por qualquer lugar na cidade, por outro lado proíbem os estudantes a frequentar o lugar mais seguro que é a escola”.
