Reflexo da paralisação de grande
parte das atividades por conta do coronavírus, o cenário musical sofre com a proibição
dos shows. Tem sido muito comum ouvir dos artistas: “Fomos os primeiros a parar
e seremos os últimos a voltar”. Quem tem maior estrutura, patrocinadores e
saldo em conta respira aliviado. Mas quem toca durante a noite para comer pela manhã
passa necessidade. O mesmo acontece com outros profissionais que atuam no
setor, a exemplo de mesários, donos de som e músicos free-lance.
Sentindo na pele a situação, o cantor
limoeirense Plínio Rodrigues quebrou o silêncio na Rádio Jornal e cobrou dois cachês
de shows contratados pela prefeitura de Limoeiro. Segundo o artista, as apresentações
ocorreram no período junino do ano passado. Perto de completar um ano em
atraso, Plínio pediu que o prefeito João Luís tivesse consciência da situação e
efetuasse o pagamento.
Ele chegou a citar que um dos músicos
que o acompanha vive exclusivamente da música e passa por dificuldade. Outros
profissionais que integram o grupo dele também esperam a prefeitura honrar com
o compromisso para ver a cor do dinheiro. Plínio também comentou que nada sobre
auxílio aos músicos da cidade foi falado pelo poder público neste momento de paralisação das atividades.