Instituto Maria da Penha inaugura segunda unidade do País em Recife


Será inaugurada nesta quinta-feira (05), às 14h30, a primeira Unidade do Instituto Maria da Penha, em Pernambuco. A primeira também fora de Fortaleza, onde funciona o IMP. O endereço é o 2° andar do prédio da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação do Estado de Pernambuco, situado à Rua Marquês de Olinda, 150, Bairro do Recife, na capital pernambucana. Na ocasião, além de Maria da Penha e da modelo e ativista Luiza Brunet, estarão a presidente do Instituto Vasselo Goldoni, representantes dos grupos Bradesco,  Hinode e Carrefour, entre outros colaboradores.

O Instituto Maria da Penha (IMP) foi fundado em agosto de 2009 em Fortaleza, no Ceará, onde funciona como organização não governamental sem fins lucrativos. No Recife, o IMP mantém uma representação que funcionava em locais provisórios o que dificultava a execução plena de suas atividades. O IMP tem entre seus objetivos o acolhimento, à atenção  psicológica e jurídica, a formação voltada à empregabilidade e empreendedorismo com fins de fortalecer às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

O surgimento do Instituto está diretamente ligado à história de vida de Maria da Penha, que se tornou um símbolo de luta no combate à violência doméstica contra a mulher. A Lei 11.340/2006 leva o nome de Maria da Penha como uma forma de reparação simbólica depois de tantos anos de omissão do Estado brasileiro e de impunidade do seu agressor. Ela também representa o acesso à justiça e foi criada para garantir os direitos de milhares de mulheres vítimas de violência no País.

O Instituto Maria da Penha tem o objetivo ainda, de contribuir e fortalecer mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, conforme Lei 11.340/2006. Para isso, conta com o apoio da sociedade civil organizada e de instituições comprometidas com o seu papel de transformador social. Assim, o papel do Instituto Maria da Penha nesse contexto é estimular e contribuir para a aplicação integral da lei, bem como monitorar o desenvolvimento das melhores práticas e políticas públicas para o seu cumprimento, promovendo a construção de uma sociedade sem violência doméstica e familiar contra a mulher.