Foto | Jair Ferreira (TV Limoeiro) |
As pedras colocadas no Loteamento
Morada Nova, município de Limoeiro, para uma obra de calçamento viraram um dos
assuntos mais comentados na cidade. Há aproximadamente dois meses parada, a
obra tem sido alvo de críticas por parte dos moradores. Nesta terça-feira (4), a
polêmica tomou proporções maiores, quando uma caçamba levou parte das pedras que estavam no meio da rua. O motivo? Inicialmente, os moradores não tiveram nenhuma
satisfação.
Quatro vereadores da oposição: José
Higino (PP), Roberto Galvão (PSD), Daniel Moura e Luís Antônio (PTB) estiveram
no local e comprovaram que as pedras graníticas (paralelepípedos) haviam sido
retiradas horas antes. O fato foi confirmado pelos moradores. Algumas ainda restaram no local. Os parlamentares
cobraram providências ao governo municipal para o retorno do material e a
retomada da obra. Nas redes sociais, moradores bombardearam a prefeitura de
Limoeiro por conta da ação.
Em resposta a solicitação da nossa
reportagem, a prefeitura, através de nota, disse que as pedras foram retiradas
pela empresa terceirizada responsável pela obra para evitar furto. No
documento, a gestão também justifica a paralisação dos serviços, alegando
atraso no pagamento da construtora por parte da Caixa Econômica Federal. Sem definir data de retorno, a administração
garante que a comunidade não terá prejuízo. Confira, abaixo, a nota na íntegra:
A Prefeitura Municipal de Limoeiro
vem esclarecer que:
1. A obra de Pavimentação do
Loteamento Morada Nova, especificamente a Rua Lais Bezerra, executada mediante
contrato com a empresa Plínio Cavalcanti e Cia Ltda, está paralisada a pouco
mais de 2 meses devido atrasos nos pagamentos pela Caixa Econômica Federal,
agente responsável por gerir os recursos do convênio firmado junto ao
Ministério das Cidades para o empreendimento;
2. A retirada dos materiais (pedras
graníticas) está sendo realizada pela equipe terceirizada pela empresa Plinio
para os serviços de pavimentação, e não pela Prefeitura; essa retirada não
caracteriza o abandono da obra, mas apenas a tentativa da empresa de evitar
furtos, enquanto mantém a obra paralisada, evitando agravar prejuízos;
3. Tão logo a Caixa efetue os
pagamentos atrasados, a empresa Plínio retomará as obras, seja com a atual
equipe terceirizada seja com outras equipes, pois ela é a responsável pela
execução do objeto;
4. A Prefeitura vem mais uma vez
externar seu compromisso com a população dos loteamentos Santana e Morada Nova,
ao mesmo tempo em que se desculpa pela lentidão das obras, mas reafirma que
está buscando com empenho alternativas para a retomada dessa tão importante
obra", Fabíola Pimentel, secretária de Infraestrutura.