sexta-feira, 12 de abril de 2019

Distrito Industrial de Limoeiro volta a ser alimentado com novas promessas


Promessas, promessas e mais promessas. O limoeirense vive o sonho de ver o tão falado Distrito Industrial tornar-se realidade. Depois de mais de dois anos de gestão, as promessas de campanha continuam no papel. Mas na manhã desta sexta-feira (12), o sonho voltou a ser alimentado com previsões de data. Segundo o Blog do Edmar Lyra, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, visitou a sede da prefeitura de Limoeiro para debater sobre os investimentos necessários para a estruturação da área, que fica as margens da PE 50.

O encontro contou com a participação do prefeito João Luís (PSB), empresários locais e vereadores.  A imprensa local não recebeu nenhum comunicado/convite oficial da prefeitura para a reunião. Ainda segundo o jornalista Edmar, a pauta abordou as “obras do acesso viário, a venda subsidiada dos lotes e a captação de indústrias”. No encontro, o representante da AD Diper colocou o mês de maio como previsão para o início do processo licitatório. A outra promessa é de que as obras comecem em setembro deste ano, custando, em média, R$ 3 milhões.

Antigas PromessasEm agosto de 2017, ainda na primeira gestão do governador Paulo Câmara (PSB), o prefeito e empresários locais estiveram reunidos com representantes da AD Diper para a divisão dos lotes. Ficou estabelecido que seria 30 hectares com cinco fábricas do município. As empresas assinaram uma carta de intenção e foram aprovadas para se instalarem no distrito. Naquele encontro, a promessa de investimento do Governo de Pernambuco seria de R$ 5 milhões, com a prefeitura entrando com as máquinas para dar o suporte necessário à infraestrutura. Quase dois anos depois, o local continua tomado pelo matagal.

Ainda naquela reunião, segundo os representantes da AD Diper, dentro de 60 a 90 dias os terrenos estariam em posse dos empresários. Os empreendimentos previstos para instalação, inicialmente, são: Albertino empreendimentos, Bandeira Têxtil malhas, Recitex, KDK portas e janelas/ KDK Tintas e a fábrica de calçados Terra e Água. Na ocasião, João Luís anunciou a doação de quatro terrenos (próximo a Escola Técnica), para instalação de quatro empresas, dentre elas, uma fábrica de embalagens das sandálias havaianas, uma fábrica de reciclagem, uma de bolachas e um centro de distribuição do grupo Brasil Kirin. Até o momento, existe uma obra inacabada no local. A distribuidora alugou uma prédio as margens da PE 90 e iniciou as suas atividades. (Imagem | Reprodução Edmar Lyra)