Promessas, promessas e mais
promessas. O limoeirense vive o sonho de ver o tão falado Distrito Industrial
tornar-se realidade. Depois de mais de dois anos de gestão, as promessas de
campanha continuam no papel. Mas na manhã desta sexta-feira (12), o sonho
voltou a ser alimentado com previsões de data. Segundo o Blog do Edmar Lyra, o
presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper),
Roberto Abreu e Lima, visitou a sede da prefeitura de Limoeiro para debater sobre os
investimentos necessários para a estruturação da área, que fica as margens da
PE 50.
O encontro contou com a participação
do prefeito João Luís (PSB), empresários locais e vereadores. A imprensa local não recebeu nenhum comunicado/convite
oficial da prefeitura para a reunião. Ainda segundo o jornalista Edmar, a pauta
abordou as “obras do acesso viário, a venda subsidiada dos lotes e a captação
de indústrias”. No encontro, o representante da AD Diper colocou o mês de maio
como previsão para o início do processo licitatório. A outra promessa é de que
as obras comecem em setembro deste ano, custando, em média, R$ 3 milhões.
Antigas Promessas - Em agosto de 2017, ainda na primeira gestão do governador Paulo Câmara (PSB), o prefeito e
empresários locais estiveram reunidos com representantes da AD Diper para a
divisão dos lotes. Ficou estabelecido que seria 30 hectares com cinco fábricas
do município. As empresas assinaram uma carta de intenção e foram aprovadas
para se instalarem no distrito. Naquele encontro, a promessa de investimento do
Governo de Pernambuco seria de R$ 5 milhões, com a prefeitura entrando com as
máquinas para dar o suporte necessário à infraestrutura. Quase dois anos
depois, o local continua tomado pelo matagal.
Ainda naquela reunião, segundo os
representantes da AD Diper, dentro de 60 a 90 dias os terrenos estariam em
posse dos empresários. Os empreendimentos previstos para instalação,
inicialmente, são: Albertino empreendimentos, Bandeira Têxtil malhas, Recitex,
KDK portas e janelas/ KDK Tintas e a fábrica de calçados Terra e Água. Na ocasião, João Luís anunciou a
doação de quatro terrenos (próximo a Escola Técnica), para instalação de quatro
empresas, dentre elas, uma fábrica de embalagens das sandálias havaianas, uma
fábrica de reciclagem, uma de bolachas e um centro de distribuição do grupo
Brasil Kirin. Até o momento, existe uma obra inacabada no local. A
distribuidora alugou uma prédio as margens da PE 90 e iniciou as suas
atividades. (Imagem | Reprodução Edmar Lyra)