Por falta de pagamento, Celpe corta energia do Mercado Público de Limoeiro

Imagem | Reprodução Internet
Por falta de pagamento, a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) suspendeu nesta sexta (01) o fornecimento de energia do Mercado Público de Limoeiro (Mercado de Farinha). O prédio abriga dezenas de boxes comerciais no centro da cidade. Diversos segmentos são comercializados no espaço, com destaque para o maior número de bares presentes em dois dos três corredores. Após o “corte da energia”, muitos comentários negativos começaram a circular nas ruas e redes sociais. Mensagens também foram encaminhadas a reportagem do blog – relatando o ocorrido.

Apesar de ser um prédio público, segundo a prefeitura de Limoeiro, a responsabilidade do pagamento das faturas é do Comitê Gestor do Mercado Público e Pátio da Feira de Limoeiro (CEMEP), conforme as Leis Municipais 2141, 2142 e 2143, todas de 2003. De acordo com informações coletadas pela reportagem do blog, existem duas faturas em aberto, que somam aproximadamente R$ 5.800. Em nota (abaixo), a prefeitura informou que pediu ao CEMEP que tome medidas para o reestabelecimento do fornecimento da energia.

"A Prefeitura de Limoeiro, através da Secretaria de Administração, Trânsito e Segurança Cidadã, informa que a suspensão de energia elétrica feita pela Celpe (Grupo Iberdrola) nas dependências do Mercado Público Municipal, por falta de pagamento, não é de responsabilidade da gestão municipal. Reiteramos que o compromisso de manter o fornecimento de energia em dia é do Comitê Gestor do Mercado Público e Pátio da Feira de Limoeiro- CEMEP, conforme as Leis Municipais nº 2141/2003, 2142/2003 e 2143/2003. Apesar disso, a prefeitura já solicitou do CEMEP que tome as medidas necessárias para que seja restabelecido o fornecimento de energia no local, a fim de não causar prejuízos aos munícipes".

Nenhum representante do CEMEP foi localizado pela nossa reportagem para falar sobre o assunto. Mas o diretor da feira livre, Nildo Freitas, disse que manteve contato com a coordenação do Mercado, obtendo a informação de que o dinheiro está sendo recolhido e que, aproximadamente, 20 comerciantes ainda faltam pagar. Um comerciante afirmou que “o valor é recolhido box a box mensalmente”, mas que muitos não cumprem com o rateio da conta de energia e os atrasos tem sido constantes. O mesmo comerciante também revelou que não existe medidor individual, o que acaba gerando conflitos, já que muitos alegam que pagam igual ou mais do que outros que consomem mais energia.