Imagem | Edvaldo Carvalho Filho (Divulgação) |
Um dia após a publicação de decreto
determinando corte de gastos e redução do quadro de pessoal da prefeitura de
Limoeiro, nesta quarta-feira (17) o gestor municipal João Luís (PSB) quebrou o
silêncio e falou sobre o assunto, que tornou-se o mais comentado nos últimos
dias. Inicialmente, o socialista havia informado que os esclarecimentos
ficariam apenas à cargo da procuradora municipal, a advogada Angélica Vilanova, como ocorreu anteriormente. Mas através de áudio enviado a reportagem da Rádio Jornal Limoeiro, Joãozinho
justificou os motivos da economia estabelecida em diversas áreas da
administração municipal e pediu a compreensão dos limoeirenses.
Com relação ao assunto de maior
polêmica (a exoneração de comissionados e a rescisão de contratos), o chefe do
executivo disse que antes da eleição vinham sendo adotadas medidas dessa
natureza, e exemplificou a nomeação do secretário de Educação Luiz Gonzaga para
a presidência da Autarquia de Ensino Superior de Limoeiro (AESL) sem aumento
salarial. O número de "demitidos" não foi divulgado pelo prefeito.
Ele voltou a alegar que os repasses federais estão menores, o que onera a folha de
pagamento e ultrapassa o limite de até 54% estabelecido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF). Ao final, disse que "está com o coração
partido", pediu desculpas e afirmou que os desligamentos foram necessários. Confira
abaixo o posicionamento do prefeito: