Imagem | Reprodução Internet |
Fora da disputa em 2018, o deputado estadual Nilton Mota (PSB) teve importante papel na articulação política da campanha vitoriosa do governador reeleito Paulo Câmara (PSB). A desistência em disputar mais uma vez a cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) ou mesmo na Câmara dos Deputados pegou alguns correligionários de surpresa, mas nos bastidores, a decisão foi baseada em análises e acordos. Pelo andar da carruagem, Nilton deve voltar a sentar na cadeira de secretário da Casa Civil, cargo mais cobiçado do primeiro escalão. Motivo? Torna-se um segundo governador, tendo, claramente, muito mais peso de decisão e articulação do que o próprio cargo de vice-governador.
Mas qual seria então o projeto de futuro do surubinense Nilton Mota? São "n" possibilidades, mas o certo é que ele será um dos secretários, senão, o de maior confiança do governador. Conhecendo bem as regiões do Estado, fruto do período que atuou como chefe da pasta de Agricultura e Reforma Agrária, e articulado com vários prefeitos (situação e oposição), o socialista terá a faca e o queijo na mão para ficar na vitrine. Bom para o vice-prefeito de Limoeiro, Marcelo Motta (PSB), pessoa de total confiança dele no Agreste Setentrional. Colado em Nilton, Marcelo sai de Limoeiro e se torna regional, com isso, fortalece o nome no topo da pirâmide, leia-se, Palácio do Campo das Princesas. É saber aproveitar o bonde passando.
Feira Nova - Uma campanha começa quando a outra termina. No município de Feira Nova, ainda mais. Por lá, as projeções começaram na segunda-feira pós primeiro turno. O clima ficou ainda mais acirrado quando situação e oposição emplacaram majoritários. O prefeito Danilson Gonzaga (PSD), natural candidato a reeleição, conseguiu que o seu estadual Joaquim Lira (PSD) fosse o mais votado. Por outro lado, Juliana Chaves (PSB), que perdeu a eleição em 2016, fez com que o seu federal André Ferreira (PSC) tivesse mais votos do que Teobaldo (Podemos). A "briga" será boa.
Pré-candidato - Após pedir exoneração do cargo de secretário executivo de Indústria e Comércio de Limoeiro, o empresário Wellington Vasconcelos falou na Rádio Jornal que não teve rompimento político com o prefeito Joãozinho (PSB). Alegou que saiu da pasta para preservar o emprego dos colegas de menor escalão. Perguntado sobre 2020, disse não ter projeto político, contudo, não descarta nenhuma possibilidade. Disse que tudo depende da vontade de Deus e do povo. Saiu bem na fita e com o nome leve para circular em todos os grupos da cidade.
Esquentou - Para evitar que os tumultos registrados no primeiro turno se repitam no município de Chã de Alegria, o juiz eleitoral Lauro Pedro e o promotor Francisco de Assis reuniram grupos e lideranças políticas do município, prefeito e vereadores. Eles assinaram um TAC e se comprometeram a manter o equilíbrio emocional, o bom comportamento e o respeito entre todas as partes envolvidas no pleito. O histórico do último dia 7 traz registros de baderna, detenções e falta de respeito com representantes da Justiça Eleitoral e da Polícia Militar.
Rapidinhas
De olho - Nesta quarta, 17, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decide sobre o futuro do vereador de Carpina, Diogo Prado (PSC). Ele foi denunciado pelo antigo partido, PCdoB, de infidelidade partidária.
Força - O prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia (PSD), emplacou bem os majoritários. O irmão Gustavo (DEM) para estadual e, Ricardo Teobaldo (Podemos), para federal.
Onde há fumaça, há fogo - Fora da ALEPE a partir de 2019, qual será o convite feito ao deputado Ricardo Costa (PP)?