Em Limoeiro, grupo é impedido de protestar por melhorias no desfile de 7 de Setembro

Imagem | Folha de Limoeiro (Divulgação)
Na manhã desta sexta-feira (7), 24 entidades, entre escolas, programas sociais, grupos militares e civis desfilaram pelo Centro de Limoeiro em comemoração ao Dia da Independência. Muitos temas foram abordados pelas escolas, como alimentação saudável, reino animal, respeito, valorização aos princípios da família e educação. As representações utilizaram de muita criatividade para chamar a atenção de milhares de pessoas que foram à Avenida Severino Pinheiro e Praça da Bandeira acompanhar o tradicional desfile de 7 de Setembro. As bandas marciais e fanfarras apresentaram repertórios do tradicional aos sucessos da atualidade. 

Mas um fato marcou de forma negativa a data no município. Com a ausência do Grito dos Excluídos, um grupo de moradores confeccionou faixas e cartazes para passar pela avenida após a última escola relacionada. Eles utilizavam camisas brancas com a seguinte mensagem: “Desculpe o transtorno. Estamos em defesa de Limoeiro”. Antes que pudessem caminhar até a praça, o grupo foi impedido pela Polícia Militar (PM). Uma das manifestantes foi a professora aposentada Rosiane Travassos. Em entrevista concedida a TV Folha de Limoeiro, ela disse que a ordem partiu do prefeito de Limoeiro, João Luís (PSB).



Em nota, a Prefeitura de Limoeiro disse que o ato dos manifestantes seria político e, por isso, houve a proibição da polícia. "A Prefeitura de Limoeiro informa que o desfile cívico, repleto de beleza, considerado o melhor do últimos anos, foi realizado nesta sexta-feira (7), foi organizado pela Secretaria de Educação com uma programação prévia das escolas, secretarias, bandas e fanfarras que estavam planejadas para se apresentar. Fomos comunicados, pelos organizadores da Marcha do Grito dos Excluídos, que este ano não iriam participar do desfile. O que ocorreu foi um grupo desejando realizar um movimento político e, por sua vez, a polícia não permitiu".