“Só queremos o nosso dinheiro”. Com
essa frase, um dono de som procurou a nossa reportagem para reivindicar o
pagamento dos serviços de sonorização prestados à prefeitura de Limoeiro. Ele
informou que desde o mês de dezembro de 2017 tem proprietários de som sem receber, e que os
prestadores aguardam o pagamento – que deve ser efetuado pela empresa BH,
vencedora da licitação. A solicitação da prestação de serviço é feita
diretamente pela secretaria de Cultura de Limoeiro.
Os atrasados variam entre R$ 1,5 mil
e R$ 20 mil. “Estamos recebendo à contra-gota. Parcelas de 500 ou mil reais,
quando sai alguma coisa. Como vamos pagar aos trabalhadores? Estão nos
massacrando”, repudiou esse dono de som. Ele ainda informou que o valor pago pela
tabela do que foi licitado para sons de pequeno, médio e grande porte é bem
maior do que os donos de som de Limoeiro recebem na realidade. “Mas isso vou
dizer que entendo, porém, quero receber pelo serviço que prestei. Na hora que
precisam estamos lá cumprindo o nosso compromisso. Mas cadê o compromisso deles
com a gente? Só queremos o nosso dinheiro”, reivindicou.
Resposta - Procurada pela nossa reportagem, a
Prefeitura de Limoeiro, por meio da Secretaria Executiva de Imprensa e
Comunicação, respondeu através de nota. O município reconhece a existência do
débito e diz que está pagando gradativamente. “A Secretaria de Cultura, Turismo
e Lazer informa que este débito existe, não é de dezembro e sim de janeiro. No
primeiro semestre, após São Sebastião e Carnaval, o montante em relação aos
donos de som é considerável, uns já foram pagos, outros estão sendo
gradativamente mês a mês”, diz a nota.