Com os cinco membros anunciados oficialmente
desde o dia dois de março, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai
investigar o Fundo de Previdência dos Servidores da Prefeitura de Limoeiro (LIMOPREV)
ainda não iniciou os trabalhos. A demora de quase vinte dias tem gerado
críticas e reclamações entre os funcionários municipais. Muitos utilizam as
redes sociais para cobrar maior agilidade nos trabalhos. A “CPI do LIMOPREV”,
como vem sendo chamada, vai investigar um déficit de mais de R$ 6 milhões,
conforme relatório apresentado pela gestão municipal no mês de fevereiro deste
ano, quando um projeto de lei foi enviado à Câmara de Vereadores solicitando o
parcelamento do débito.
O presidente da CPI, vereador José Higino
(PP), disse que a comissão precisa ser promulgada para o início das atividades
de investigação e oitiva dos envolvidos com o fundo previdenciário. Higino
também informou que o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE – PE) foi
consultado e que não há irregularidade na contratação de consultorias jurídica
e contábil para assessoria dos membros da CPI – já que a dúvida surgiu. O
presidente da mesa diretora da Câmara, Juarez Cunha (DEM), ainda não disse
quando vai contratar os profissionais e publicar a CPI, que vai investigar a
previdência local desde a fundação, em novembro de 2011, até os dias atuais. Ela
tem 90 dias após a publicação em diário oficial para ser concluída, podendo ser
prorrogada por igual período.