O Projeto de Lei (PL) 001/2018, que
pede o parcelamento do débito do Fundo de Previdência dos Servidores Municipais
de Limoeiro (LIMOPREV), foi adiado para sexta-feira (2) por uma decisão pessoal
do presidente da Câmara Municipal de Limoeiro, vereador Juarez Cunha (DEM). Anteriormente,
o PL estava na pauta desta terça (27). Juarez disse que o adiamento teve como objetivo
dar mais tempo para que os vereadores de oposição pensem sobre a decisão. A
matéria exige dois terços, ou seja, 10 votos favoráveis dos 15 vereadores
existentes, mas a oposição conta com seis.
Na manhã desta terça, o prefeito de
Limoeiro, João Luis (PSB), convocou a imprensa e representantes da sociedade
civil, a exemplo de comerciantes, padres, pastores e vereadores, para uma
reunião na sede do governo municipal, que objetivou esclarecimentos sobre o
parcelamento do LIMOPREV. O socialista também sugeriu que os representantes das
classes realizam encontros com a população e os vereadores para motivar a
aprovação do projeto. João disse que, não sendo aprovado o parcelamento, o
município ficará inadimplente e pode perder diversos serviços, citando:
transporte universitário, continuidade de obras com recursos federais, reforma
do Centro de Artesanato (antigo açougue público) e até o São João. Em
entrevista concedida à Rádio Jornal, o gestor comentou sobre a origem do débito,
reafirmando ter sido gerado pela gestão anterior, e o que pode acontecer com o futuro
do fundo previdenciário:
Também na Rádio Jornal, o ex-prefeito e deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos), disse ser favorável a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e negou que sua gestão deixou débitos. Ricardo lembrou que foi ele o prefeito que regularizou as contas do município e que virá depor na CPI, deixando de lado o foro privilegiado que tem direito como deputado federal. Teobaldo convocou os servidores a acompanharem a votação e garantiu que não é contra o parcelamento do débito, mas que aconteça depois que a CPI esclarecer a origem do débito e os responsáveis. O deputado também foi questionado sobre investigação da Polícia Federal, por meio da Operação Carona, onde ele foi citado: