terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Joãozinho debate assuntos polêmicos e diz ser bem avaliado


No debate promovido pela Rádio Jornal Limoeiro, na manhã desta sexta (29), o prefeito de Limoeiro, João Luís (Joãozinho - PSB), afirmou estar bem avaliado, com média de aprovação entre 78% e 80%. Questionado sobre qual a origem da pesquisa, ele disse que o monitoramento ocorre através do Governo do Estado. Sobre seu relacionamento com o Poder Legislativo, o prefeito disse que não vê problemas em lidar com os vereadores, mas acredita que alguns querem antecipar as eleições municipais. Quando citamos o fato de o presidente da mesa diretora, Juarez Cunha (DEM), ter promulgado o orçamento geral pela primeira vez na história do município, além do voto de repúdio recebido no primeiro ano de gestão, João lembrou que ajudou o democrata a se eleger e reeleger presidente da Casa Professor Agripino de Almeida, mesmo sendo contrário a antecipação da eleição, deixando no ar que o embate pode engrossar em 2018.

O prefeito também negou que em 2017 a prefeitura tenha recebido repasses do FPM maior do que o ano anterior. Ele disse que em alguns meses o valor ultrapassou 2016,  mas no total do ano, os recursos foram menores. João Luís também garantiu que neste novo ano acontecem as instalações das empresas prometidas para o município. Ele acredita que o destrave da parte burocrática está próximo e isso vai gerar postos de trabalho. Perguntado sobre as finanças da prefeitura, ele reconheceu que fechou o primeiro ano de gestão com alguns pagamentos em atraso, mas que deve regularizar nos primeiros meses de 2018. Sobre o número de contratados e comissionados, prometido por ele durante campanha que seria reduzido, o prefeito disse que em alguns meses a folha aumenta por conta de eventos pontuais, mas que fechou 2017 com cortes no quadro. Disse ainda que vai começar o segundo ano de gestão relocando secretarias para diminuir o número de alugueis.

Quando o assunto foi o deputado federal e ex-prefeito de Limoeiro Ricardo Teobaldo (Podemos), o gestor municipal disse que não vai perder tempo falando dele. Já sobre o sobrinho e ex-prefeito Thiago Cavalcanti (PTB), o tio disse que há um ano não tem contato e não tem problema nenhum de ordem pessoal, porém, são adversários políticos. Quando Joãozinho tocou no assunto de como pegou a prefeitura, o indagamos sobre o fato dele não ter feito uma auditoria. O prefeito respondeu que planejou, mas os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) o orientaram que esse procedimento faz parte do trabalho de rotina do órgão fiscalizador.