Na tarde desse sábado (30) foi votado o Projeto de Lei Complementar 009/2017 que dispõe sobre a atualização tributária do município de Limoeiro. Enviado pelo Poder Executivo, o documentou gerou polêmica e dividiu opiniões quando apresentado pela primeira vez à mesa diretora da Câmara Municipal de Vereadores. Após reuniões com representantes de classes, o prefeito João Luís (PSB) acatou algumas sugestões e pediu a retirada da pauta para pontuais alterações. Dois dias depois o projeto voltou ao Legislativo e entrou na pauta novamente. Na sessão extraordinária foi aprovado por 11 votos favoráveis e 04 contrários.
Votaram pela aprovação do projeto os
vereadores: Juarez de Convales (DEM), Ciciu de Salobro (PP), Bau da Capoeira (PTB),
Batalha dos Mendes (PSB), Zé Higino (PP), Zózimo Albuquerque (PRB), Ronaldo Morais
(PT do B), Marquinhos Paz (PTB), Zélia de Ribeiro do Mel (PTN), Beto de Washington
(PROS) e Jairo do Cedro (PSB). Foram contrários os vereadores Roberto Galvão (PSD),
Luiz Antônio (PTB), Marcos Sérgio (PSD) e Daniel do Mercadinho (PTB).
O vereador Marquinhos Paz (PTB) disse que ficou assustado quando
recebeu o projeto de imediato, mas depois de alguns encontros com classes, o
vereador mudou de ideia diante das alterações realizadas e disse que o projeto
seria necessário.
O vereador Daniel do Mercadinho (PTB) voltou a dizer que o projeto
aumenta impostos, e apesar de algumas alterações realizadas após a retirada
inicial da pauta, lembrou o momento de crise e disse que o prefeito deveria
reduzir os cargos e cortar na própria carne, ao invés de atualizar a carga
tributária.
O vereador Jairo do Cedro (PSB) também falou que o projeto inicial
seria rejeitado, mas com algumas mudanças mudou o pensamento e viu que o novo
formato seria bom para as classes envolvidas. Em sua fala, o socialista chegou
a lembrar da derrota da agora oposição durante as eleições do ano passado,
citando benefícios de cargos comissionados que existiam.
O vereador Marcos Sérgio (PSD) voltou a chamar o projeto de caixa de maldade. O professor mais uma vez questionou e achou estranho o pedido de urgência. Marcos lembrou o desemprego existente na cidade e criticou pontos que permanecem no projeto. O parlamentar também lembrou que a manifestação contrária maior foi do povo.
A vereadora Batalha dos Mendes (PSB) defendeu o projeto enviado pela prefeitura de limoeiro. Ela lembrou que alguns impostos não ficam na cidade, a exemplo das vendas através de cartão de crédito e de outros que não estavam sendo pagos, citando como exemplo os loteamentos criados na cidade. Batalha também disse que houve a participação do povo, e isso foi importante para as mudanças necessárias no projeto.
O vereador Roberto Galvão (PSD) utilizou uma passagem bíblica na
abertura da sua fala e mais uma vez se colocou contrário ao projeto. Roberto
entendeu que a atualização do projeto é necessária, assim como os prazos
determinados por lei, mas ao mesmo tempo achou estranho um projeto que levou três
meses para ser elaborador ser analisado e votado com pouco mais de 10 dias.