Assim como a oposição, os vereadores
que integram a base da situação também comentaram publicamente sobre o Projeto
de Lei Complementar 009/2017, que dispõe sobre o Sistema Tributário Municipal
de Limoeiro. O prefeito João Luís (PSB) adiantou que vai solicitar a retirada
do projeto da pauta da sessão dessa terça (26), para reformular pontos que
atendam aos pedidos das classes profissionais, a exemplo dos taxistas.
Inicialmente, segundo o gestor, o projeto apenas atualiza os valores cobrados
pelo código tributário atual, vigente desde 2005, e não existe criação de novos
impostos, o que a oposição entende diferente. Representando a bancada de
situação, os vereadores Beto de Washington (PROS) e Zélia de Ribeiro do Mel
(PTB) disseram discordar de alguns pontos. Os dois parlamentares afirmaram na
Rádio Jornal Limoeiro que no formato enviado não seria aprovado.
O vereador Beto de Washington falou da
necessidade de atualização do código tributário, para que o município possa
receber Imposto Sobre Serviço (ISS) de grandes empresas, citando como exemplo
as operadoras de cartões de crédito. Mas ponderou ao afirmar que classes menos
favorecidas financeiramente, como mototaxistas, donos de carro de som e
taxistas, não podem ser “sacrificadas”. Beto disse que esteve reunido com
representantes das categorias e o prefeito entendeu a necessidade de mudar
pontos do projeto.
A vereadora Zélia de Ribeiro do Mel também afirmou que o projeto não passaria pela votação, ao ressaltar que não concorda com muitos pontos do projeto inicial. Zélia lembrou a importância do diálogo entre as classes para que qualquer alteração seja feita. A parlamentar disse que independente se lado político, deve satisfação ao povo e, por isso, não votaria no projeto. Mas caso seja reformulado e não prejudique nenhuma classe, votará sem problemas.
A vereadora Zélia de Ribeiro do Mel também afirmou que o projeto não passaria pela votação, ao ressaltar que não concorda com muitos pontos do projeto inicial. Zélia lembrou a importância do diálogo entre as classes para que qualquer alteração seja feita. A parlamentar disse que independente se lado político, deve satisfação ao povo e, por isso, não votaria no projeto. Mas caso seja reformulado e não prejudique nenhuma classe, votará sem problemas.