O deputado federal Ricardo Teobaldo
(Podemos) terá duas "missões" a partir de agora na caminhada para futura candidatura
à reeleição. Além de tentar conquistar o voto, o parlamentar terá que apagar a
imagem negativa aos olhos da população, por conta do voto favorável pela não
abertura de investigação contra o presidente Michel Temer (PMDB). Teobaldo tem
sua justificativa técnica, mas na análise popular a interpretação é bem
diferente. O ex-prefeito de Limoeiro tem visitado bases e prefeitos aliados cumprindo
agenda administrativa, mas a política não tem ficado de fora.
Na região, o agora líder do Podemos
(antigo PTN) na Câmara dos Deputados perdeu e ganhou redutos. Na sua casa,
Limoeiro, ele conta com o apoio de 4 vereadores. Uma maior parte que o acompanhou
até a derrota do sobrinho Thiago Cavalcanti (PTB) em 2016, mudou de palanque e
seguiu para a base do prefeito João Luís (PSB). Para 2018, a expectativa é de que
um ou até dois possam voltar. Dizem que isso faz parte do projeto que Ricardo
está planejando para 2020. Ele assegura que ninguém da família Teobaldo
Cavalcanti será candidato, portanto, isso abre janela para muitas opções: as
mais faladas são o ex-vereador Zé Nilton (PR) e o vereador Robertinho Galvão
(PSD).
Peregrinação –
Com a aproximação de 2018, os políticos com e sem mandato iniciaram suas
visitas aos diversos municípios pernambucanos. É chegada a hora de garimpar
apoios. Mas por conta do descrédito da população, a classe vai sentir na pele a
indignação da sociedade. A frase popular de que alguns políticos só aparecem de
4 em 4 anos vai ecoar toda hora em todo lugar.
Interrogação –
Uma fonte ligada ao prefeito de Limoeiro (Joãozinho – PSB) disse que o gestor
“liberou” os vereadores da base para votarem em quem quiser, ou seja, não
teriam a “obrigação” de votar nos escolhidos pelo prefeito, que sem mistério
são os pré-candidatos Aluísio Lessa (PSB) para estadual e João Campos (PSB)
para federal. Agora resta saber, quantos vereadores vão ficar no palanque?
Na ativa –
Mesmo com a derrota na disputa pelo cargo de prefeito de Feira Nova, a então
candidata Juliana Chaves (PSB) não sumiu da política. A socialista tem
fiscalizado a gestão do adversário Danilson Gonzaga (PSD). Inclusive, ela tem
levantado dados para lhe auxiliar nas entrevistas. A engenheira dá sinais de
que vai fortalecer cedo seu nome para 2020, tendo 2018 como “termômetro”.
O cantor –
Depois de reportagem publicada no Blog sobre a possibilidade de uma disputa
para o cargo de vereador em Limoeiro, o jovem Dayvison Danilo passou a ficar
nos holofotes da política local. Até deputado estadual começou a rondá-lo.
Alguns amigos que andavam afastados dele também ofereceram partidos para
filiação. O cantor disse que não decide nada este ano.
Rapidinhas
Duelo I – Com a
ida de Fernando Bezerra Coelho para o PMDB, no PSB ele já é considerado o
principal rival político. FBC vai com tudo para cima do governador Paulo Câmara
(PSB).
Duelo II – A mudança
de partido de FBC está pegando por tabela uma gama de prefeitos pernambucanos
insatisfeitos. Muitos, inclusive, estão de malas prontas para deixar a base do
governo estadual.
Fumaça e Fogo –
Quem será o primeiro a assumir o principal papel de oposição em Limoeiro?