Um grupo de vigilantes do quadro
funcional da Prefeitura Municipal de Limoeiro (PML) acompanhou na tarde dessa terça-feira (25), a
sessão ordinária da Câmara Municipal de Limoeiro. Na pauta esteve o requerimento 511/2017,
de autoria do vereador Bau da Capoeira (PTB), onde solicita do governo
municipal o pagamento do adicional de risco de vida dos vigilantes. De acordo
com a Lei Federal 12.740, a classe profissional tem direito ao adicional no
valor de 30% do salário. Atualmente, segundo os vigilantes da PML, a classe também não
recebe o piso salarial da categoria, ficando o salário atrelado ao valor do mínimo (R$ 935).
Ainda segundo os vigilantes, desde o ano de 2012 (último ano da primeira gestão do então
prefeito Ricardo Teobaldo) o adicional foi retirado do contracheque.
O requerimento foi aprovado por
unanimidade, inclusive, com associação de grande parte dos parlamentares da
situação e da oposição. O documento agora segue para ciência do prefeito João Luís
(PSB). “Espero que o nosso direito seja respeitado. Não queremos nada mais do
que o nosso risco de vida estabelecido por lei. Não precisava essa situação
virar requerimento, pois, é um direito nosso. Mas como foi retirado há quase
cinco anos, acredito que a força deles (vereadores) vai nos ajudar”, comentou
um vigilante, que pediu para não ser identificado. Nos minutos finais, o
vereador Luís Antônio (PTB) sugeriu que os vigilantes possam ser lotados na
secretaria de Trânsito, Segurança e Justiça Cidadã. De acordo com o petebista,
isso facilitará com que, no futuro, os servidores possam trabalhar legalmente com
armas de fogo. (Imagem | Jair Ferreira - Folha de Limoeiro)