No debate deste sábado (10) promovido
pela Rádio Jornal, o prefeito eleito de Limoeiro, Joãozinho (PSB), foi objetivo
quando indagado sobre possíveis restos a pagar. Antes de responder, o
socialista lembrou que as dívidas em meados de setembro beiravam os R$ 18
milhões e que espera que os valores recebidos da repatriação, em torno de R$ 2
milhões, tenham sido utilizados para pagar contas. “Imagina uma cidade como Limoeiro
que deve três vezes mais do que arrecada só com fornecedores?”, questionou. Em
seguida, Joãozinho afirmou que não vai quitar nenhum débito da atual gestão, caso fique. “Eu
não pago um centavo. No dia dois (de janeiro) vamos baixar um decreto e o
cheque que chegar vai estar bloqueado. A gente vai querer que a pessoa comprove
que o serviço foi feito e que a mercadoria foi entregue, pois como vou pagar o
que eu não sei? É bom adiantar para não pegar ninguém de surpresa, não quero
fazer o mal, queremos fazer o certo. O débito é da prefeitura, então procurem a
justiça e lá vamos discutir se pode ou não ser pago”, adiantou.
Legislativo - Durante o debate ele também foi
abordado sobre a presidência da Câmara de Vereadores. O prefeito eleito disse
que tem conversado com alguns vereadores quando procurado e não escondeu sua
opção. “Acredito que deve ser uma questão resolvida dentro da Câmara. Vou dizer
o que disse a cerca de quarenta dias: dentro de a minha base quem agregar mais
será o candidato. Se a partir deste momento houver unidade a gente pede voto
para esse candidato. E dessa forma tratei o assunto. Já hoje existe uma unidade
em torno do nome de Juarez de Convales, que vai para o sexto mandato. Nosso
amigo merece ser presidente, conseguiu juntar a base e trazer votos do outro
lado e, hoje, é o meu candidato”, confirmou Joãozinho.