O prefeito de Limoeiro, Thiago
Cavalcanti, e o responsável pela realização da Vaquejada de Limoeiro, Augusto
Lins, firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) perante o Ministério
Público de Pernambuco (MPPE), para organizar e fixar as responsabilidades de
todas as partes envolvidas na vaquejada, que começou na noite desta quinta e
segue até o próximo domingo, no Parque de Vaquejada de Limoeiro. O documento
prevê que, durante o evento, deve haver a manutenção de uma equipe de
veterinários à disposição dos competidores, fica proibido o uso de bois com
chifres sem aparamento e a utilização de instrumentos que possam provocar
choque, sangramento, ferimento ou perfuração nos animais em competição.
A organização da vaquejada deverá
disponibilizar aos bois e cavalos água e comida em quantidade e qualidade
condizentes com a necessidade do animal, além da manutenção de sua saúde. Todos
os envolvidos na vaquejada, incluindo os realizadores dos eventos e suas
equipes de apoio e organização, assim como os competidores, têm a obrigação de
preservar os animais participantes, sendo vedado o uso de bois ou cavalos que
estejam, no momento da corrida, com sangramento aparente. Em caso de
descuprimento, os envolvidos serão multados, mas os valores não foram revelados
pela promotoria. No início desta semana, o Ministério Público havia firmado um
acordo de cooperação técnica com a Associação Brasileira de Vaquejada para
ações permanentes de proteção dos animais durante vaquejadas no Estado. (Informações do MPPE | Imagem Reprodução Internet)