Um misto de polêmica e irritação
tomou conta da reunião convocada pela presidência da Câmara Municipal de
Limoeiro na manhã desta quinta-feira (03). Na pauta, o principal item debatido
foi o projeto 18/2015 enviado pelo Poder Executivo solicitando autorização para
abrir um crédito de suplementação no valor de R$ 750 mil. O dinheiro, segundo o
projeto, seria utilizado exclusivamente para arcar com despesas de manutenção e
ampliação das unidades de saúde da família, também chamados de PSF, assim como ampliação
do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).
O projeto foi enviado para votação
com caráter de urgência urgentíssima em virtude de prazos estabelecidos para utilização
do dinheiro. O secretário de Saúde de Limoeiro, Orlando Jorge, esteve presente à
reunião para tirar dúvidas dos vereadores e esclarecer os pontos elencados no
projeto. Mas apesar da previsão positiva do secretário e do prefeito Thiago
Cavalcanti, o projeto foi rejeitado. Com quatro votos contrários a aprovação, a
prefeitura perdeu a suplementação. Votaram contra os vereadores Beto de
Washigton, Luiz do Matadouro, Manoel do Sindicato e Juarez de Convales.
Os vereadores Zé Nilton e Cicio de
Salobro, apesar de serem da bancada de oposição, votaram pela aprovação. Os
demais fazem parte da situação e seguiram o previsto pelos presentes no
plenário. De acordo com a legislação, a prefeitura precisaria de no mínimo nove
votos de doze parlamentares. O décimo terceiro voto, no caso o do presidente,
não chegou a ser computado. Só seria em caso de empate, o que chamamos de voto
minerva.
Alguns vereadores utilizaram as redes
sociais para declarar o voto e justificar. Um deles foi o vereador Zé Nilton.
No facebook, ele postou: “Como todos sabem sou oposição, mas faço uma oposição
consciente, se o projeto é para o bem estar da população, porque então eu
votaria contra? Votei a favor e votaria novamente, pois quando se trata do bem
do povo, Zé Nilton sempre está de acordo”. (Imagem | Divulgação)