Devido à atual crise financeira que
assola o país, e consequentemente causando transtornos aos municípios, o prefeito
de Limoeiro, Thiago Cavalcanti, após reuniões com os secretários tomou algumas
medidas para tentar sanar o “aperto” nas contas públicas da cidade. Segundo o gestor, ao longo
dos últimos meses, o repasse de recursos, a exemplo do FPM, por parte do Governo Federal, vem diminuindo
bruscamente. "Só neste ano, já se contabilizou por duas vezes seguidas, os
menores repasses federais da história", disse Thiago.
Com isso, ele assinou um decreto de estado de calamidade financeira no âmbito da
administração pública municipal, visando contornar o período de dificuldade financeira. Medidas cautelares e administrativas passam a ser tomadas para melhorar a
“saúde financeira” da cidade, que segundo o chefe do executivo, visam enxugar a máquina pública. “Sou político e administrador, por
isso, há momentos que temos que tomar as rédeas da situação e agir de forma
administrativamente, pensando no bom funcionamento da gestão. Para que nossa
cidade não sofra mais com essa recessão iremos cortar diversos gastos da
prefeitura e tomar atitudes de contensão de custos. E o exemplo, já começa de
casa, onde iremos realizar uma redução de 20% em todos os salários dos
funcionários comissionados e secretários, inclusive o meu também terá esse
corte”, informou o prefeito.
Dentro das medidas a serem tomadas
estão à proibição de horas extras. Outra forma de ajustar o cofre municipal é a
meta de redução de 40% das contas de energia, água e combustível das
secretarias, diretorias e departamentos da prefeitura. A gestão não irá mais
realizar eventos festivos, assim como, não poderá mais patrocinar eventos
culturais ou de caráter religioso.
“Sei que as medidas, talvez não
agradem, mas tenho que pensar no bom andamento administrativo. Tenho a
convicção que economizaremos cerca de mais de R$ 300 mil ao mês, mas ressalto
que todos os serviços essenciais serão mantidos e que não sofrerão danos na
qualidade dos serviços prestados. O decreto que tem validade de 120 dias,
fornece meios para que possamos continuar cuidando de nossa cidade e que a
prefeitura continue honrando todos os seus compromissos e mantendo todos os
salários em dia. Em tempos difíceis também temos que tomar medidas um pouco
duras, mas que no futuro possamos obter sucesso”, finalizou Thiago. (Imagem | Divulgação | PML)