![]() |
Judite, Manoel e Botafogo Filho (Google Imagens) |
Quando a família “Botafogo”,
capitaneada pela professora Judite e pelo seu irmão, o pedreiro Manoel, ambos
do PSDB, ingressaram a política, a Mata Norte conhecia em meados do ano 2004 os
campeões de votos do interior do Estado. A simplicidade unida ao desejo de
trabalho pregado naquele momento surgia como a grande vez da mudança.
Após oito anos, a família que
surpreendeu com grandes vitórias nas urnas – derrubando os “Lapas” em Carpina,
e os “Barretos” em Lagoa do Carro, viu a história mudar de página radicalmente.
Na Cidade Planalto, Manoel Botafogo perdeu com o sobrinho, o professor Israel
Filho (PSDB), que nas urnas utilizou o nome Júnior Botafogo, para o ex-prefeito
de Lagoa do Itaenga, Carlinhos do Moinho (PSB), que contou com o apoio de
alguns integrantes da família Lapa. Em Lagoa do Carro, Judite Botafogo tentou a
reeleição e acabou perdendo para Jailson do Armazém (PSB), que como candidato a
vice em sua chapa teve Ana Guerra (PSB), cunhada de Tota Barreto.
Após a derrota em dobradinha muitas
perguntas ficaram no ar: Estilo de governo ultrapassado? Individualismo nas
decisões? Falta de diálogo com as comunidades? Ou o já ganhou no peito? São
indagações que pairam nos quatro cantos das cidades citadas e fazem um velho
ditado voltar à tona: “Quando o povo quer, o povo muda”.
Do nome Botafogo ainda resta o deputado
estadual Botafogo Filho (PSDB), mas que após dois anos de mandato se apresenta
de forma tímida no cenário político da Mata Norte. Considerado por muitos na
Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um campeão de faltas, o legislador
ainda não mostra se será candidato a reeleição – o que se acontecer deverá ter
muitas dificuldades em conseguir sucesso nas urnas.