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Foram presos em flagrante os acusados
de assassinar o Sargento PM Reformado Carlos Eduardo da Silva, 53 anos. Ele foi
morto em sua própria residência, na Rua José Luiz Nascimento, 77, Bairro da
Bela Vista, em Surubim, com cinco disparos de armas de fogo, sendo dois de
espingarda calibre 12 e outros três de revólver calibre 22.
De acordo com o delegado Humberto
Pimentel, responsável pela operação conjunta com a Polícia Militar (PM), após o
homicídio foram iniciadas as diligências, e a companheira da vítima, com quem
convivia há 19 anos, a cozinheira Maria das Dores de Araújo Silva, 43 anos, foi
apontada como mandante do assassinato. Segundo Pimentel, com a morte do
companheiro ela articulava receber um seguro de vida no valor de
aproximadamente R$ 120 mil.
Com as investigações o delegado
descobriu que a cozinheira havia se encontrado um dia antes do crime com José
Wilton Brito da Silva, 24 anos, tatuador, residente no Sítio Tambor, Zona Rural
de Vertentes do Lério. Nesse encontro, o tatuador teria acertado o assassinato
por R$ 1,5 mil. O valor seria pago no final do mês com o próprio salário do
militar. Para colocar os dois frente a frente, a mandante ligou para o autor
dos disparos informando que o seu companheiro estava em casa.
O executor chegou até a residência e
chamou pelo nome da vítima, que quando foi atender no portão acabou sendo
atingido pelos disparos e morreu no local. O disparo de espingarda a “queima
roupa” decepou a orelha e parte direita do rosto. A polícia ainda informou que
na residência do assassino foi encontrada uma espingarda calibre 12 e, próximo
à residência do pai dele mais dois revólveres, um calibre 38 e outro, 22. Com
as apreensões das armas os envolvidos acabaram confessando o crime. Ambos estão
presos e a disposição da justiça.