Mesmo com um mês de janeiro cheio de compromissos na agenda, o Pontinho de Cultura Galpão das Artes de Limoeiro abriu espaço na noite desta sexta-feira (27), para um intercâmbio cultural entre Pernambuco e Minas Gerais. O espaço recebeu a céu aberto o espetáculo Horas Possíveis Enquanto o Lobo Não Vem. Grande público mesclado entre jovens e adultos foi registrado na Avenida Severino Pinheiro, via que abriga o Galpão das Artes.
O espetáculo se apresentará neste domingo (29) no Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife, mas a diretora Marjorie Kuest revelou que o pensamento do Grupo de Dança Camelão é aproximar a produção do povo, em especial, cidades que ainda não possuem o hábito de acompanhar a dança contemporânea. “Vir a Pernambuco com toda uma grande estrutura para uma só apresentação não era nosso objetivo. Mantivemos contato com Fábio (André) e o resultado não poderia ser melhor”, disse a diretora, ao elogiar a educação do público local e a receptividade dos integrantes do Galpão das Artes.
Em um tablado com figuras urbanas – quatro atores/bailarinos mostraram aos presentes a rotina de vida que “engole” as pessoas diariamente – abordando temas como o espaço privado, a individualidade excessiva, os sonhos de consumo, a "falta" de comunicação, a corrida para “subir na vida” e ter sucesso. O isolamento por meio da necessidade de produção de bens. As relações humanas mediadas pelas coisas, pelas mercadorias e pelas imagens construídas.
Foi notório no semblante do público certo ar de dúvida e falta de entendimento do que estava sendo apresentado, principalmente nos primeiros 45 minutos da peça. Mas ao passar do tempo, muitos foram se acomodando e interpretando o real sentido do externava o espetáculo, que levou a cada instante as pessoas refletirem sobre a correria incansável da vida moderna.
Imagem Márcio Wanderley
O espetáculo se apresentará neste domingo (29) no Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife, mas a diretora Marjorie Kuest revelou que o pensamento do Grupo de Dança Camelão é aproximar a produção do povo, em especial, cidades que ainda não possuem o hábito de acompanhar a dança contemporânea. “Vir a Pernambuco com toda uma grande estrutura para uma só apresentação não era nosso objetivo. Mantivemos contato com Fábio (André) e o resultado não poderia ser melhor”, disse a diretora, ao elogiar a educação do público local e a receptividade dos integrantes do Galpão das Artes.
Em um tablado com figuras urbanas – quatro atores/bailarinos mostraram aos presentes a rotina de vida que “engole” as pessoas diariamente – abordando temas como o espaço privado, a individualidade excessiva, os sonhos de consumo, a "falta" de comunicação, a corrida para “subir na vida” e ter sucesso. O isolamento por meio da necessidade de produção de bens. As relações humanas mediadas pelas coisas, pelas mercadorias e pelas imagens construídas.
Foi notório no semblante do público certo ar de dúvida e falta de entendimento do que estava sendo apresentado, principalmente nos primeiros 45 minutos da peça. Mas ao passar do tempo, muitos foram se acomodando e interpretando o real sentido do externava o espetáculo, que levou a cada instante as pessoas refletirem sobre a correria incansável da vida moderna.
Imagem Márcio Wanderley