O documentário sobre a Vaquejada de Surubim rodado em 1949, restaurado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, é, sem dúvidas, o mais antigo registro de uma vaquejada no país. São cerca de oito minutos e trinta segundos, mas o suficiente para uma revisita a um Surubim que não existe mais, com a antiga igreja, o centro da cidade e os grandes heróis das vaquejadas daqueles tempos. Algumas instituições e pessoas se cotizaram para custear as despesas de sua restauração. Brevemente essas imagens serão disponibilizadas para os surubinenses através de fotos captadas do filme e da própria película já devidamente convertida para DVD.
O projeto "A Vaquejada de Surubim – Resgate Histórico e Iconográfico", de autoria do editor deste jornal, que compreende uma pesquisa histórica e compilação de imagens, será convertido em livro, cuja publicação deverá ocorrer no próximo ano, no mês de setembro, quando a vaquejada de Surubim completará 75 anos de existência. O livro desmontará com fatos, depoimentos e registros diversos a história veiculada pela internet de que tudo começou no Rio Grande do Norte ou que a Vaquejada de Itapebuçu, no Ceará, é a mais antiga do país. A vaquejada de Surubim começou no ano de 1937. Nenhuma outra no Nordeste teve seu início na década de 30 do século passado. (Jornal Correio do Agreste)
