O projeto de lei para implantação do
reajuste de 33,24% do piso salarial dos professores no município de Orobó foi
aprovado, em primeira votação, pela Câmara Municipal de Vereadores. Lúcio
Donato, Enistaine (Chefe), Wallace Cunha (Lalá), Paulo Brito e Eduardo do
Cimento votaram favoráveis. Amilton do Sintraf, Andréa de Matinadas, Isac
Aguiar, David Filho e Júnior de Ubiraci optaram pela abstenção. A segunda
votação será na próxima segunda (18).
Dos votos “sim”, o de Lúcio Donato
repercutiu entre situação e oposição. Durante a sessão, ele utilizou a tribuna
em alguns momentos para criticar e discordar do projeto, alegando que parte dos
professores perderia direitos. Em atos que antecederam a primeira votação, o
parlamentar também sempre esteve contrário ao teor da proposta. Na abertura da
votação, solicitou cinco minutos para alinhar o posicionamento do grupo
oposicionista, mas na hora do voto nominal foi favorável.
O voto de Donato ocorreu após cinco
abstenções consecutivas, sendo duas da oposição e três da situação. No discurso
de justificativa, sem citar nomes, ele disse que os vereadores da situação
estavam querendo acompanhar os votos da oposição para parecer “bonzinhos” e “sair
bem na foto” sem assumir a responsabilidade da possível aprovação. O ponto mais
crítico do projeto foi a incorporação da gratificação “pó de giz” no salário – medida
adotada para os ativos. Assista a sessão completa.
Caso seja aprovado na segunda votação, o projeto de lei seguirá para ser sancionado pelo prefeito Biu Abreu. De acordo com o gestor, a programação é para que os professores oroboenses recebam os salários com o reajuste de 33,24% a partir deste mês de julho. O retroativo ao mês de janeiro também será pago como determina a lei federal. Após a primeira sessão que culminou com a aprovação do projeto, não ocorreram mais manifestos da classe.