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Orçamento de Orobó é aprovado com oposição ausente do plenário


Um fato novo marcou a reunião da Câmara de Vereadores de Orobó na noite dessa quarta-feira (13). Durante o debate do Projeto de Lei do Orçamento Anual 2020, a bancada de oposição optou em deixar a sessão antes da terminar os debates e, consequentemente, a votação. De acordo com a mesa diretora do Legislativo, a saída ocorreu no momento em que o prefeito Cléber Chaparral (PSD) recebeu autorização para utilizar a tribuna da Casa.

Mesmo com a ausência de 5 vereadores, o projeto seguiu na pauta da reunião e foi aprovado. Deixaram a reunião antes da votação: Gordo de Zé Gué (PSD), Lúcio Donato (PSD), Lúcio Ramos (PROS), Lívio Aguiar (PT) e Amilton do Sintraf (MDB). Votaram favoráveis: Thomas Brito (PSD), Lia Mãe de Chaparral (PDT), Júnior de Chã do Rocha (PSB), João de Cipriano (MDB), Paulo Brito (MDB) e Davi Aguiar (PSB).

O prefeito gravou um vídeo e criticou a postura dos parlamentares que deixaram a reunião. Chaparral disse que estava disponível para debater e esclarecer os pontos do projeto. Ele classificou a oposição de "fraca" e afirmou que, em 2020, o grupo da situação vencerá novamente. 



A presidente da Câmara Municipal também comentou sobre a postura dos vereadores da oposição. Lia opinou ser importante a presença de representantes do Executivo na Câmara de Vereadores para esclarecimentos dos projetos.



A nossa reportagem manteve contato com a oposição. O vereador Lúcio Ramos disse que o espaço deles (vereadores) foi invadido e que, em nenhum momento, os vereadores foram informados da ida do prefeito, mesmo a presidente sendo mãe dele e permitindo a fala. 



O vereador Lúcio Donato, que foi o primeiro a deixar a sessão, não concordou com a decisão da presidente da Câmara de Vereadores. Ele disse que Lia agiu como mãe e não como presidente do Legislativo. Donato enfatizou que pediu licença e saiu para não ouvir afrontos.



O vereador Gordo de Zé Gué justificou sua retirada em respeito ao vereador Lúcio Donato, que questionou a chegada do prefeito. Na opinião dele, não era o momento adequado de o prefeito falar, antes de a presidente consultar os vereadores se isso seria possível. Não conseguimos contato com Amilton e Lívio.