quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Possível aumento da passagem de mototáxi gera polêmica e divide opiniões em Limoeiro


Atualmente, não existe uma associação ou cooperativa que represente a classe dos mototaxistas de Limoeiro. Com isso, o valor da passagem é estabelecido pela vontade do grupo diante das necessidades alegadas. Hoje, uma "corrida" custa R$ 3. Mas a nossa reportagem ouviu relatos de que alguns profissionais estão cobrando de acordo com a distância, mas nunca abaixo de R$ 3, por exemplo, quando a viagem é curta. A situação tem gerado polêmica e reclamação nas redes sociais. 

A professora Adriana Santos foi vítima de cobrança maior. “Solicitei que um mototaxista levasse minha filha do Alto de São Sebastião para a Congal. Dei o valor de três reais e o mesmo informou que seria quatro. Perguntei se tinha aumentado o valor. Ele disse que não, que apenas para a Congal e Loteamento Santana seria este valor porque era fora da cidade. Paguei, pois estava necessitando, mas gostaria de saber se é uma regra para todas as agências?”, questionou a educadora.

O comunicador Paulo Pinto sugeriu que um órgão oficial do município administrasse os aumentos. “Em todo lugar quem define e aplica as tarifas dos transportes públicos (moto, táxi, vans, ônibus) é o órgão regulador do trânsito, seja ele municipal ou estadual. E porque aqui em Limoeiro é diferente? Deveria partir da secretaria de Trânsito o valor e a fiscalização das devidas tarifas”, pontuou. Enquanto isso, o internauta Nando Lira classificou como “absurdo” um possível aumento”. Imagine uma passagem de moto dentro da cidade no valor de quatro reais, comparando uma passagem para Carpina onde se paga três e cinquenta?”.

Por outro lado, tem passageiro que entende a necessidade de aumento nas distâncias maiores. “Uso o serviço de mototáxi para trabalhar todos os dias. Faço no mínimo quatro viagens diariamente e até hoje só paguei quatro reais da minha casa (Cohab Velha) para a UPAE ou para a ETE. Mas como não vou para esses lugares todos os dias pago sem reclamar”, disse Maria Luiza. O mesmo pensamento segue Jaciara Aguiar. “Sabemos que as coisas não estão fáceis para ninguém, e do mesmo jeito é a situação do mototáxi. As dificuldades são enormes, a gasolina está um absurdo, a manutenção e peças estão os olhos da cara. E por que não associar a realidade com a vida desses cidadãos que lutam para sua sobrevivência e assistência de sua família?”. (Imagem | Reprodução Internet)