Através da Operação Leite Seguro,
deflagrada pela Delegacia do Consumidor, a Polícia Civil realizou nesta
terça-feira (30) vistorias em cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR).
No interior, os policiais estiveram no município de Limoeiro. Como saldo da
operação, cinco farmácias foram fiscalizadas após denúncia de que nos estabelecimentos
existiam latas de leite infantil comercializadas com adulteração.
Desse total, dois estabelecimentos
foram em Limoeiro. Segundo a polícia, a denúncia seria de que as latas estariam
com a data de validade diferente da original de fábrica. Os donos das farmácias
juntamente com os produtos foram conduzidos à Delegacia do Consumidor, no
Recife, para prestar depoimento. Inicialmente, em alguns veículos de
comunicação, a informação seria de que os empresários haviam sido presos e
encaminhados a cadeia pública da cidade.
No início da noite, a reportagem da Cultural
FM | Blog do Agreste esteve nos dois estabelecimentos vistoriados em
Limoeiro. Diferente das informações iniciais repassadas pela imprensa, os dois
empresários em suas lojas. Na Farmácia Drogamiga, o dono José Antônio disse que
tudo não passou de um erro. “Houve engano. Eles (policiais) disseram que o
leite era adulterado, então levei a Nota Fiscal, comprovei e estou com a
mercadoria de volta”, disse o empresário, que ainda afirmou comprar o leite
diretamente na empresa Nestlé.
Segundo Antônio, foram recolhidas 45
latas de sua farmácia para análise. “Eles colocaram o material para análise,
não sei o que vão fazer, só sei que comprovei que sou inocente”, reafirmou o
comerciante. Ele também disse não saber a origem da denúncia. “Só sei que
trouxe o leite de volta para comprovar. O produto é original. Estou aqui na
farmácia para comprovar que não houve prisão”, ressaltou.
Já na Farmácia Globo, o empresário
Carlos Henrique contou que esteve no Instituto de Criminalística (IC) apenas
para comprovar que o leite era legal. “Eles (policiais) estiveram na farmácia
perguntando se poderiam observar as latas, disse que poderia, e foram
encontradas dez latas que estavam com o lote ilegível. Convidaram-me para fazer
a perícia. Levaram o leite, examinaram e o leite era legal”, afirmou Henrique.
O comerciante também contou que comprou o produto diretamente à Nestlé e, para comprovar, levou as notas fiscais. “Fui só para comprovar que era legal. Essa história de prisão é boato”, finalizou o comerciante.
O comerciante também contou que comprou o produto diretamente à Nestlé e, para comprovar, levou as notas fiscais. “Fui só para comprovar que era legal. Essa história de prisão é boato”, finalizou o comerciante.