Manifesto passando pela Avenida Santo Antônio | Foto Edvaldo Carvalho |
As manifestações populares que
começaram no Sul do País chegaram ao interior pernambucano. Na tarde desta
sexta-feira (28), o município de Limoeiro, no Agreste Setentrional, esteve
inserido no contexto com a manifestação intitulada “Vem pra rua Limoeiro”.
Profissionais de diversas categorias, comerciantes, donas de casa e estudantes se uniram em
passeata pelas principais ruas da cidade cobrando melhorias em diversas áreas
do município, do Estado e da União.
Concentrados na Praça da Bandeira, os
limoeirenses seguiram pela Avenida Santo Antônio até a sede da prefeitura, onde
aconteceu a primeira parada. Na sede do Executivo, os manifestantes pediram do
prefeito mais investimentos na Saúde, Educação e Infraestrutura. Um cartaz
ironizava a construção de praças na cidade: “Prefeito me chama de praça e
investe em mim”. Outro cobrava valorização dos professores com a frase: "SOS Educação".
Mesmo com a chuva, a maioria dos
populares seguiram pela Rua da Matriz, onde houve a segunda parada na porta da
Câmara de Vereadores de Limoeiro. Gritos de: “Vereador, pode esperar, sua hora
vai chegar” foram ecoados na sede do Legislativo, mesmo a Casa estando fechada.
Na saída, cartazes foram deixados no portão principal da Casa Professor
Agripino de Almeida.
A manifestação seguiu pela Rua
Vigário Joaquim Pinto e Praça Othon Bezerra de Melo, nas proximidades do
terminal rodoviário. No acesso à ponte nova, participantes sentaram por alguns
minutos e continuaram a pedir melhorias na cidade. O encerramento aconteceu na
Avenida Jerônimo Heráclio, nas proximidades da Escola Padre Nicolau Pimentel
(Estadual).
Neste ponto, participantes usaram da
palavra para agradecer a participação dos limoeirenses e reforçar a união por
uma cidade, um estado e um país melhor. Desde a concentração até o
encerramento, a manifestação popular foi acompanhada pela Polícia Militar de
Pernambuco (PMPE). Alguns militares utilizaram a faixa com o nome “paz” no
braço.
Números citados pela Guarda Municipal
(GM), que também externou apoio, apontaram para um público entre 700 e 900
pessoas. O comércio, atendendo a um pedido da PM, fechou as portas no momento
do manifesto. Empresários e funcionários acompanharam a passagem do movimento
das calçadas. A feira livre também terminou mais cedo, deixando o pátio livre
para os manifestantes. Os atos pacíficos receberam elogios dos oficiais e da
população em geral.